Gratos aos serviços prestados pelos heróis, os sábios de Arantir decidiram os ajudar a chegar ao templo que buscavam, lhes fornecendo uma guia até o templo.


Mitzy então guia os demais personagens até o templo. Para entrar no templo, eles são obrigados a resolver um enigma revelando seus próprios segredos.

No templo enfrentam uma série de desafios, como mortos-vivos elfos, golens, armadilhas, salas pingando ácido e esqueletos dos antigos moradores do templo.

Através de visões, o Lich que habitava a torre revelou aos personagens sobre a Guerra Infinita e sobre os Eladrinn, uma raça de elfos mais nobres e poderosos de qual a Flecha-De-Fogo era a última descendente.

Após derrotarem o Lich, Kahlan revela ao grupo que ela era a atual guardiã da Flecha-De-Fogo, uma pequena garotinha élfica que os personagens já haviam salvo de um demônios tempos atrás.

Antes de voltar para Valkaria e encontrar a garota, os heróis decidem ajudar os habitantes de Arantir a encontrar um novo esconderijo e investigar os misteriosos tuneis anão.

Nesta sessão os aventureiros foram guiados pelo garoto tomas até Arantir. Eles utilizaram túneis de arquitetura anã para chegar até Arantir com facilidade, montados em trobos.

Elizabeth, Kahlan, Arthur e Brutos seguiram com Tomas, enquanto Gwyn ficou na vila onde estavam esquerdo um templo para Valkaria e abençoando a cidade. Murlock permaneceu com Gwyn para protegê-lo.

No caminho os heróis foram atacados por Sombras (fantasmas muito antigos e poderosos), além de uma criatura capaz de "nadar na terra". Eles também descobriram que o exército da Aliança Negra destruiu um dos postos avançados de Arantir próximos ao túneo.

Graças a uma cratera no tunel, uma horda de goblins da Aliança Negra descobriu o caminho secreto para Arantir. Os heróis atrasaram os goblins obstruindo o tunel e correram o mais rápido que puderam até Arantir para avisar os moradores da cidade sobre a eminente chegada do exército goblin.

Os heróis foram atacados por Observadores no final do tuneo.

Quando chegaram em Arantir, avisaram aos moradores sobre o exército e se prepararam para enfrentar os invasores e, com a ajuda dos heróis, Arantir conseguiu resistir ao ataque da Aliança Negra.

Mesmo com essa vitória, os goblins agora sabiam onde a cidade estava escondida, e seria impossível resistir a um ataque massivo das forças da Aliança Negra, forçando os moradores a abandonarem a cidade e seguir pelos tuneis anão ainda não explorados.



Comprei a revista quarta-feira passada (18/08/2010) mas não havia tido tempo para lê-la por completo durante a semana. Felizmente, em minha viagem para Leme tive algumas horas livres que utilizei para saborear e digerir a revista como se deve.

Na Notícias do Bardo temos uma interessante observação sobre o crossover de mídias, levando filmes, seriados e jogos a lançarem seus próprios RPGs, como Doctor Who, Dragon Age entre outros. Também são listados vários lançamentos como Mago: o Despertar, Dragon Age Brasileiro, M&M: DC Adventures e Warhammer Fantansy Roleplay. Para quem acompanha a blogosfera RPGística essa sessão acaba ficando meio defasada, tornando-a meio “inútil” para mim, mas certamente é útil e interessante para os RPGístas que ainda não aderiram a Web.

O Encontros Aleatórios é certamente a sessão mais nostálgica (e uma das mais divertidas) da revista, com os paladinos respondendo e-mails e tudo mais. Detalhe para o e-mail de um “jogador” de RPG que nunca conseguiu jogar e mesmo assim adora os livros sobre o assunto. Sei como é isso, já devorei muitos livros, cenários e sistemas que nunca consegui jogar, mesmo tendo muita vontade.

Temos o review de O Caçador de Apóstolos do já consagrado Leonel Caldela. Eu ainda não comprei o meu livro porque quero terminar de ler os três livros do Ciclo da Herança (Eragon e suas continuações manja?) antes de por as mãos no livro porque provavelmente iria desistir de ler os livros do Paolini quando começasse a ler o do Leonel. Também tem o review do A Cidade dos Ladrões, o livro-jogo parece ser muito interessante e a forma como o review foi escrito, simulando a leitura de livro-jogos me deixou bem fisgado. Por fim, a resenha do Mago: o Despertar. O Leonel tece uma teia de elogios ao livro, ressaltando as diferenças entre ele e sua versão do Antigo Mundo das Trevas. Alguns problemas sobre o livro são levantados durante a resenha, mas me surpreendi com a nota 4/6 aplicada ao livro, achei que pelo texto uma nota maior seria atribuída.

Na Toolbox e Mestre da Masmorra, as duas sessões da revista mais voltadas ao mestre, trouxeram alguns dicas e lembretes interessantes. Na primeira, o Leonel fala sobre algumas técnicas para ajudar a ter idéias e defende muito bem a sua posição sobre não existir “inspiração duvina”. Na segunda, o Gustavo fala sobre o climax de campanhas e aventuras, ele dá todo tipo de conselhos que todo mestre experiente já está meio careca de saber mas nem sempre consegue aplicar em suas campanhas. Essas duas sessões estão entre as minhas preferidas na revista, pois mesmo já sendo um mestre experiente, sempre é bom ouvir dicas e conselhos de outros mestres.

Em seguida temos a segunda e última parte da matéria sobre Allansia, onde são apresentadas regras para personagens conjuradores e a descrição da parte sul do continente. Também temos uma breve descrição dos deuses, um pequeno bestiário e algumas regras para itens mágicos. Eu particularmente não tenho interesse em jogar nesse cenário ou utilizar as regras, por isso a parte mecânica da matéria eu passei meio por cima sem dar muita atenção. Já a ambientação é interessante, pois é possível transportar algum plot ou local de Allansia para nosso cenário favorito ou mundo próprio.

Finalmente chegamos a matéria de capa. Eu nunca tinha ouvido falar em Kick-Ass até a divulgação da capa da DS30 há algumas semanas. Acabei baixando o filme e me apaixonei pela história e pelos personagens. A sessão é bem legal, trazendo um pequeno resumo da história da HQ, porém sem trazer spoilers, e uma adaptação para 3D&T e M&M para campanhas com super-heróis realísticos, além das fichas nestes mesmos sistemas para o Kick-Ass, Red Mist, Hit-Girl e Big-Dad (detalhe para a diagramação fantástica dessa sessão!). Como de costume, a matéria de capa acaba sendo a melhor parte da revista e me deixou morrendo de vontade de jogar uma campanha de super realística.

Temos uma cobertura sobre a RPGCon 2010 escrita pelo Leonel Caldela. Mesmo esse assunto sendo meio Last Week e eu já ter lido várias e várias coberturas sobre o evento em blogs, ter ouvido o podcast do Trevisan e ter assistido vários vídeos no YouTube, ler o texto estilo “Meu-Querido-Diário” do Leonel foi bastante divertido. Essa sessão me lembrou muito uma cobertura que o Dr. Careca fez de uma EIRPG numa Dragão Brasil antiga que eu acabei relendo e dando muitas risadas. Em 2011 pretendo ser um personagem da RPGCon e não um mero espectador como fui nessa.

O Chefe de Fase traz fichas para M&M do Homem de Ferro, Viúva Negra e Whiplash. Eu não curto muito Homem de Ferro, mas para quem gosta é um prato cheio.

Durante as Guerras Tauricas, a Gazeta do Reinado era a primeira sessão que eu lia quando comprava uma DS. Muitas vezes nem esperava chegar em casa para começar a ler meu período preferido! Com o fim da guerra, a Gazeta perdeu um pouco da importância, porém ainda trás várias idéias interessantes que podemos em nossas campanhas. As noticias que mais me chamaram a atenção foram sobre o surgimento de um herói “Príncipe do Cavalo Branco” que alguns acreditam ser Khalmyr; o inicio do que pode ser uma guerra civil em Doherimm entre os seguidores de Khalmyr e os seguidores de Tenebra (que eu estou utilizando na minha campanha atual!) e uma convocação urgente para que os elfos se reúnam em Valkaria, provavelmente vem alguma coisa grande daí.

Temos uma sessão sobre a Alta sociedade de Valkaria, provavelmente uma prévia do suplemento sobre a cidade de Valkaria. Achei a descrição da alta sociedade exagerada demais, irreal demais, high-fantasy demais. Também existe alguns talentos e a classe de prestigio Nobre de Valkaria que eu dificilmente permitirei em meus jogos, pois na minha opinião são meta-jogo demais, coisas que poderiam ser feitas com um bom roleplay. A melhor parte dessa sessão é a ilustração de abertura, o resto sinceramente eu não gostei.

No Fundo do Baú temos uma resenha de Birthright, um RPG bem diferente da antiga TSR. Nele você não é uma mero aventureiro e sim um rei, e, ao invés de explorar masmorras, acabava tendo que cuidar de suas terras, de forma semelhante a jogos de estratégia como Age of Empires. Eu achei a idéia excelente, e confesso que já tentei fazer isso em meus jogos.

Temos por fim a continuação da HQ Batismo de Gelo, que conta a história dos personagens do romance o Inimigo do Mundo do Leonel Caldela. Não sou muito fã dessa estética e fico meio perdido na leitura pois estou acostumado a ler mangas, mas os personagens carismáticos do Leonel fazem a HQ valer a pena.

Minha conclusão é que a revista está bem diversificada. Impossível que alguém não goste de pelo menos duas ou três sessões, mas provavelmente vai ter alguma parte da revista que não vai te agradar.

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