Session Report referente à primeira parte da sessão jogada dia 30/04/2011.

Curse of Crimson Throme
Edge of Anarchy (Parte 4)

Personagens Jogadores:



Aedran Bromathan (Fael)

Aasimar filho de um respeitado nobre de Korvosa. Seus pais prometeram à Serenrae que ele se tornaria um paladino quando completasse 18 anos. Trabalha na Guarda da Cidade e está em busca de seu irmão mais novo Eran, desaparecido há algumas semanas.

Dac Kien (Otávio)

Monge que quando criança fora raptado por Gaedren Lamm. Foi torturado por um dos capangas de Gaedren (a personagem Doralice). Conseguiu fugir e buscou abrigo em um monastério. Anos mais tarde volta a Korvosa em busca de vingança e justiça.

Doralice (Mariana)

Ladina humana que passou boa parte de sua infância e adolescência sendo obrigada a torturar crianças a mando de Gaedren. Conseguiu fugir e, depois de vários eventos, vive como mendiga nas ruas de Korvosa. Busca vingança a qualquer preço contra Gaedren.

Garreth Greyfell (Max)

Estudante de magia estrangeiro, Garreth mantinha contanto através de cartas com um amigo que estudava na Academae em Korvosa. Após um longo período sem receber cartas do amigo, Garreth obteve permissão de seu mestre e viajou até Korvosa para investigar o misterioso desaparecimento.

Gregory BrambleBottom (Stephan)

Alquimista humano que quando criança teve seus pais mortos por Gaedren. Foi adotado por gnomos que moravam no porto de Korvosa com quem aprendeu seus troques alquímicos. Hoje adulto busca trazer justiça ao assassino de sua família.

Liagoo (Zutto)

Monge Tian que nasceu em Korvosa. Tornou-se um dos gatunos a serviço de Gaedren quando criança. Foi resgatado do crime por um monge que o levou para Tian Xi, onde aprendeu sobre a cultura de seu povo. Voltou a Korvosa para deter as práticas hediondas de Gaedren.

Seymour Yevon (Dênis)

Meio-Elfo evocador herdeiro de ricos comerciantes de Alkenstar. Fora injustamente incriminado por assassinato, mas devido à falta de provas acabou inocentado. É mal visto pela alta-sociedade de Korvosa e deseja encontrar o verdadeiro culpado para reaver sua reputação.

Rogar (Renato)

Anão druida que está sempre acompanhado de seu fiel companheiro, um jovem tiranossauro. Foi o responsável pela expulsão de Rolth da Academae anos antes. Deseja capturar o necromante e fazê-lo pagar pelos terríveis crimes que pratica contra os animais em seus experimentos macabros.

NPCs Importantes:
  • Cressida Kroft: chefe da Guarda de Korvosa. Responsável por atribuir missões aos os heróis. 
  • Neolandus Kalepopolis: Castelão de Castelo Korvosa e chefe da Sable Company. Atualmente desaparecido.
  • Rainha Ileosa Arabasti: viúva do Rei Eodred II. Atual regente da Korvosa.
  • Sabina Merrin: conhecida como a melhor espadachim de Varisia. Guarda-costas da Rainha Ileosa e ex-aluna de Vencarlo.
  • Trinia Sabor: barda que fora acusada pela Rainha Ileosa de ser a responsável pela morte do Rei Eodred.
  • Vencarlo Orisini: respeitado professor de esgrima e conhecido opositor do governo de Korvosa.
  • Zellara: fantasma que assombra o Harrow Deck. Foi a responsável por reunir os heróis.

Parte 12 - O corpo desaparecido

Enquanto os heróis escondiam Trinia no templo de Serenrae, o caos tomava conta das ruas de Korvosa. Seymour, temendo novamente ter sua residência vandalizada, seguiu até lá acompanhando de Liagoo e Garreth. Gregory preferiu esperar as coisas se acalmarem antes de retornar para sua casa, na região portuária, e permaneceu na mansão Bromathan (que ficava ao lado do templo) juntamente com Aedran e Dac Kien. Dolarice preferiu voltar até o beco imundo que chamava de lar.

Quando o sol se punha sob o céu avermelhado de Korvosa, um mensageiro esbaforido chegou até a mansão Bromathan. Ele trazia um recado da marechal Cressida, pedindo para que os heróis se dirigirem com urgência até a cidadela Volshyenek. Outro mensageiro, igualmente exausto, entregou a mesma mensagem na residência de Seymour.

Os dois grupos se dirigiram apressados até a cidadela e no meio do caminho, além da destruição causada pela população revoltosa, encontraram Dolarice que se uniu a eles. Chegando à cidadela, os heróis perceberam um clima de tensão entre os membros da Guarda. Inqueridos por Aedran sobre o motivo do chamado, os guardas contaram que um grupo de “cidadãos” elitistas de Korvosa havia aproveitado a revolta para espancar até a morte um jovem Shoanti, e que os demais membros da tribo clamavam por justiça.

Há muitos anos, a região onde hoje está localizada Korvosa e seus postos avançados era dominada pelos Shoanti. Um povo bárbaro, de pele avermelhada e olhos esbranquiçados como leite, com costumes e tradições estranhas até mesmo para outros bárbaros. Depois de uma série de guerras e conflitos sob o comando do marechal Korvosa, os soldados de Cheliax conseguiram expulsar os nativos e erguer o Forte Korvosa, a pedra fundamental do que viria a ser a maior cidade de Varisia e um farol de civilização em meio às terras inóspitas do norte de Avistan. Nos dias atuais, uma tribo Shoanti tenta viver pacificamente dentro dos limites da cidade, porém são constantemente lembrados pelos cidadãos mais conservadores de que não são bem-vindos.

Ao chegarem à sala de comando da cidadela, além de uma abatida Cressida Kroft, os heróis também se depararam com um homem Shoanti de sessenta invernos. Ele se apresentou como Mil-Ossos, o que tornou sua aparência ainda mais inusitada. Ele usava um colar feito de ossos de vários animais diferentes e seu corpo estava pintando de forma a representar um sinistro esqueleto humano. Ele também estava acompanhado de um assustador corvo de penas vermelhas, o Come-Olhos.

Era possível ver o ódio transparecer por seus olhos esbranquiçados, mas o ancião conseguia controlar sua voz ao falar. Com palavras secas e bem escolhidas ele contou aos heróis que seu neto, Gaekhen, fora morto por um multidão raivosa que se aproveitou do tumulto promovido pela caça à Trinia Sabor para por em prática o que pode haver de pior num ser humano. Além disso, os assassinos haviam sumido com o corpo de Gaekhen. Para os Shoanti, essa era uma ofensa ainda pior que o assassinato, pois sem o corpo não poderiam realizar os ritos fúnebres tradicionais que fariam o morto descansar em paz e seguir seu caminho até seus ancestrais.

A tribo, liderada pelo filho de Mil-Ossos (o pai de Gaekhen), estava se organizando para deixar Korvosa e se unir às tribos Shoanti ao norte de Varisia. A intenção deles era organizar um exército e atacar Korvosa para se vingarem de tudo que fora feito a seu povo. Mil-Ossos, um pacifista que há muitos anos tenta melhorar a imagem dos Shoanti, desejava impedir essa sandice que seria desastrosa para todos. Para isso precisava que o corpo fosse recuperado por representantes de Korvosa como um sinal de boa vontade. Assim conseguiria convencer seu filho e os demais Shoanti a manter frágil a paz.

Os heróis, capitaneados por Seymour, ainda tentaram dialogar com o xamã em busca de mais informações, mas a paciência do ancião se esgotou e ele deixou a sala de Cressida dizendo que se o corpo não fosse recuperado até o nascer do sol tudo estaria perdido. Com a saída de Mil-Ossos, a marechal se encarregou de fornecer o restante das informações aos heróis.

Passada a pior parte do tumulto, a Guarda da cidade conseguira prender os responsáveis pelo assassinato de Gaekhen e os fizeram confessar o que haviam feito com o corpo. Os assassinos disseram tê-lo vendido a um necromante, no Dead Warrens. Eles haviam deixado o corpo em um mausoléu no Potter’s Ward, próximo a estatua de um gárgula sem cabeça segurando uma espada. Além disso, Cressida contou aos heróis que Gaekhen possuía pinturas tribais semelhantes às de Mil-Ossos e uma cicatriz no rosto, o que ajudaria a reconhecer o corpo.

Antes de partirem, Cressida pediu para que Rogar entrasse na sala. Acompanhando de seu t-rex, o druida anão contou aos heróis que já lidará com esse necromante anteriormente e desejava unir-se aos heróis em sua busca. Os heróis aceitarem a ajuda do druida e partiram para o Distrito Cinza.

Parte 13 – Dead Warrens

O vasto cemitério de Korvosa, localizado na região conhecida como Distrito Cinza, era isolado do restante da cidade por uma espessa muralha de pedra. Mesmo ela sendo menor e menos resistente que a muralha principal que cerca a cidade, servia bem ao seu proposito: impedir que os mortos se levantassem de seus túmulos e atacassem a cidade. No passado isso fora uma ocorrência comum e até tolerada pelos habitantes. Porém, depois de um grande levante em que fora necessário mobilizar a Guarda da cidade e a Sable Company para evitar o pior, a muralha foi erguida.

Além de túmulos e mausoléus, o Dead Warrens também abrigava um Templo-Forte de Pharasma, a deusa da vida e da morte. Os clérigos de Pharasma eram os responsáveis por patrulhar o cemitério em busca de mortos-vivos e também evitar a ação de vândalos e profanadores em busca de riquezas sepultadas com os mortos, ou qualquer outra atividade doentia envolvendo aqueles que já partiram.

A igreja de Pharasma era muito eficiente em sua tarefa, fazendo o número de mortos-vivos existentes no Dead Warrens ser relativamente baixo. Porém, a pedra no sapato dos clérigos da lady dos túmulos era o Potter’s Wand. Era lá onde os habitantes mais pobres de Korvosa eram sepultados, muitas vezes em túmulos coletivos e sem os devidos ritos fúnebres. Desse modo, era a região do cemitério mais propensa a produzir mortos-vivos.

Os heróis chegaram ao cemitério no começo da noite e se dirigiram até o Templo-Forte de Pharasma em busca de informações. O silêncio mórbido do Dead Warrens contrastava com o rugido caótico que as ruas de Korvosa experimentavam desde a morte do Rei Eodred.

Os clérigos da lady dos túmulos disseram que não haviam visto nenhum morto-vivo ou necromante no cemitério recentemente, mas revelaram que vinham tendo recorrentes problemas com um necromante, um ex-aluno que fora expulso da Academae. Eles indicaram o melhor caminho para chegar até o Potter’s Wand e onde encontrar a peculiar estatua do gárgula sem cabeça. Alguns heróis aproveitaram para comprar amuletos para se proteger dos morto-vivos, tendo Doralice inclusive comprado um para sua boneca.

Seguindo as indicações dos clérigos, os heróis chegaram sem problemas até o mausoléu guardado pela estatua de um valente gárgula, que mesmo sem cabeça, empunhava sua espada de pedra ferozmente, desafiando qualquer possível invasor. Após investigar os arredores do mausoléu, Doralice encontrou uma passagem secreta que ocultava uma escada que descia para o subterrâneo do cemitério.

Antes de entrarem, Garreth usou seus poderes arcanos para tentar encontrar mortos-vivos. Após conjurar palavras arcanas e se concentrar, conseguiu sentir algumas presenças logo abaixo. A descoberta de Garreth foi confirmada pelos poderes de paladino de Aedran, capazes de detectar presenças sinistras.

Garreth tratou de fornecerem luz ao grupo com suas palavras arcanas e os heróis adentraram as profundezas gélidas e funestas. Depois de descerrem um curto lance de escadas, os heróis se deparam com um grande salão, sustentado por alguns pilares. Dos dois lados existiam ossuários repletos de ossos humanos e não-humanos.

Do ossuário da direita o esqueleto de um Owlbear se espremia para sair e atacar os heróis, enquanto do ossuário da esquerda um esqueleto humano portando armas e armaduras decadentes espreitava para ataca-los.

Aedran e Liagoo correm até a entrada do ossuário da esquerda, atacando e bloqueando a passagem do esqueleto que lá se encontrava. Atrás do primeiro esqueleto era possível ver outros que também tentavam sair, porém eram impedidos pelo escudo do paladino. Aproveitando-se da situação, Gregory lança uma de suas bombas alquímicas pela entrada do ossuário. A explosão fez ossos voarem para todos os lados e destruiu todos os esqueletos que lá estavam. O esqueleto que se localiza na porta e não fora atingido pela explosão de Gregory acabou sendo retalhado por um poderoso golpe de Liagoo.

Enquanto isso, Seymour conjurou uma formiga gigante à frente do Owlbear esquelético para bloquear seu caminho e impedi-lo de sair do ossuário. Dac Kien e o T-Rex do Rogar dão combate ao monstro. Doralice tentou derrubá-lo com seu chicote, porém o monstro fora forte o bastante para permanecer em pé. Apesar de resistente, a criatura acabou sendo sobrepujada pelos heróis e foi derrotada.

Passado o calor da batalha, Garreth examinou as ossadas com mais atenção e percebeu que não eram esqueletos normais. Se os ossos não fossem queimados, acabariam voltando à sua não-vida com o tempo. Como os esqueletos explodidos por Gregory já estavam em chamas, os heróis apenas cuidaram de queimar os restos do Owlbear.

Os demais heróis começaram a examinar os ossuários. No da direita encontraram uma estreita passagem secreta escavada na terra. Na sala também existia uma saída mais espaçosa à frente, que dava em um corredor. Os heróis decidiram seguir pela passagem secreta. Como o t-rex não conseguia passar pela passagem estreita, Rogar decidiu ficar para trás, guardando a entrada. Garreth e Doralice também permaneceram, fazendo companhia ao o druida.

Parte 14 – Explorando o covil dos Derro

Aedran, Liagoo, Dac Kien e Gregory seguiram pela passagem secreta, percorrendo o estreito túnel escavado na terra. Eram obrigados a engatinhar, pois o túnel era claramente construído para pessoas menores, do tamanho halflings. Uma estranha e fantasmagórica luminescência azul emanava de terra crua, iluminando parcamente o ambiente.

Ao encontrar uma bifurcação no caminho, decidiram seguir pela direita. Caminharam mais um pouco e chegaram ao final do túnel. Do outro lado provavelmente havia uma porta secreta que ocultava essa entrada do túnel. Sem grandes esforços os heróis removeram a porta e adentraram na sala.

Era um corredor amplo, com os dois lados sendo ocupados por prateleiras escavadas na pedra contento inúmeros e assustadores crânios humanos. Eles podiam ver uma porta logo à direita e o que parecia ser outra entrada para o corredor mais a frente. Quando os heróis começaram a caminhar pelo corredor, foram surpreendidos por uma terrível armadilha!

Os crânios, localizados de ambos os lados do corredor, abriram suas horrendas mandíbulas e dispararam jatos de ácido sobre os heróis. Eles tentavam se esquivar dos jatos o melhor que podiam, porém o pior ainda estava por vir. Três dos crânios começaram a flutuar, revelando uma sinistra espinha dorsal em formato de serpente, e atacaram os heróis.

As criaturas ao morderem inoculavam um veneno capaz de paralisar as vitimas, também possuíam uma habilidade hipnótica capaz de colocar seus inimigos em transe. A luta foi desesperada, com Liagoo, Aedran e Gregory entrando em transe hipnótico logo no começo do combate. Anima e Seymour lutaram bravamente, porém acabaram sendo paralisados pela peçanha dos monstros. Dac Kien fora o único que resistiu aos ataques paralisantes das criaturas e lutou desesperadamente até seus companheiros acordarem do transe e juntos darem um fim definitivo aos monstros.

Gregory os identificou como versões menos poderosas de Necrophidius, uma espécie de golem. Ele até tentou remover veneno das presas dos necrophidius, porém os crânios das prateleiras voltaram a disparar seus jatos ácidos e os heróis resolveram deixar a sala, saindo pela porta à direita da entrada de onde vieram.

Do outro lado da porta os heróis encontraram o que parecia ser um laboratório de alquimia. Vários frascos contendo substâncias misteriosas e nojentas espalhadas pelas mesas. Além disso, mais ou sul da sala, era possível observar vários frascos quebrados e uma porta barricada, aparentemente para impedir que algo saísse de lá.

Também havia na sala duas criaturas de aparência bizarra. Com pouco mais de um metro de altura, pele azulada e uma face aterrorizadora, as criaturas pareciam estar arrumando a bagunça da sala quando os heróis irromperam pela porta.

As criaturas partiram para cima dos heróis utilizando um estranho gancho como arma, porém foram facilmente derrotadas pelos rápidos golpes de Liagoo, e espada e escudo de Aedran, as bombas alquímicas de Gregory, os sucos e chutes de Dac Kien e por Anima, o eidolon de Seymour. Quando uma das criaturas já havia sido derrubada, a outra tentou fugir por uma porta ao leste da sala, porém foi capturada e amarada pelos heróis. Eles tentaram interrogá-la, porém não conseguiam se comunicar com a pequena aberração.

Enquanto isso, Rogar, Garreth e Doralice, após esperarem por um bom tempo na entrada do mausoléu, decidiram seguir em frente. Para isso teriam que deixar o T-Rex em algum lugar seguro. Eles seguem até o Templo-Forte de Pharasma e Garreth convenceu os clérigos a permitir que o T-Rex fique lá enquanto eles exploravam o mausoléu.

De volta ao mausoléu, os heróis seguiram o caminho de seus companheiros pela passagem secreta, chegando até o mesmo corredor com os crânios cuspidores de ácido. Dolarice percebeu a armadilha e encontrou o dispositivo que era capaz de desarmá-la. Utilizando sua adaga e algumas ferramentas do ofício dos gatunos, Dora desativou a armadilha e cuidou para que não fosse possível ser ativada novamente. Eles então saíram pela porta à direita e encontram os demais heróis e a aberração que haviam prendido. Doralice reconheceu a criatura como sendo um Derro.

Derros eram como lendas urbanas em Korvosa. Essas criaturas perversas raptavam pessoas enquanto dormiam e as levavam até seus esconderijos subterrâneos onde faziam todo tipo de experimentos dolorosos em suas vitimas. Algumas vítimas tinham a “sorte” de serem devolvidas às suas camas depois de algumas semanas, com pouca ou nenhuma memória de seu rapto. Poucas pessoas acreditam que os Derros eram reais, e a maioria delas eram consideradas loucas pelo cidadão médio de Korvosa.

Garreth tentou se comunicar com a criatura usando todos os vários idiomas em que era fluente e descobriu que as criaturas falavam Undercommon. Interrogando a criatura, o mago descobriu que os Derros estavam trabalhando para o necromante de nome Rolth. Mais cedo Rolth tentara criar um golem utilizando partes do corpo do garoto Shoanti, porém algo dera errado e o golem, em berserk, começara a destruir o laboratório. O golem fora trancado dentro do armário ao sul do laboratório e a porta fora barricada para impedir que saísse de lá. O necromante havia saído do mausoléu e deixando-o sob o comando seu aprendiz, um derro de nome Vreg.

Inquerido sobre o corpo o qual vieram buscar, o derro revelou que um dos braços fora usado na fabricação do golem. A cabeça e o resto do tronco foram levados pelo necromante para seus aposentos privados e as pernas haviam sido jogadas no lixão, uma das salas do complexo onde um Otyugh tratava de acabar com os restos dos experimentos macabros de Rolth.

Terminado o interrogatório, Anima, sob o comando de Seymour, esmagou a cabeça do Derro. Aedran tentou impedir o eidolon de executar a criatura, porém não fora rápido o suficiente.


Parte 15 – O mais fiel servo de Rolth

Após uma rápida e enérgica discussão sobre os métodos de Seymour em que Aedran e Garreth reprenderam o summoner por ter assassinado o Derro a sangue frio, os heróis decidiram continuar explorando o covil de Rolth, seguindo pela saída leste do laboratório. Eles atravessaram um longo corredor, dessa vez alto o suficiente para poderem cruzá-lo em pé. Ao encontrar uma bifurcação, decidiram seguir para o sul e minutos depois foram surpreendidos por uma enérgica voz masculina que pedia para que se afastassem.

O dono da voz lhes disse que estava protegendo o local até que seu mestre Rolth voltasse, e não permitiria que nenhum invasor se aproximasse. Os heróis perguntaram o que havia na sala, mas o dono da voz não queria responder, dando respostas evasivas. Porém, com mais um pouco de conversa, ele acabou caindo no jogo de palavras dos heróis e revelou que guardava prisioneiros vivos que seu mestre utilizava em seus experimentos de necromancia.

Nesta altura, a criatura dona da voz já se mostrava amigável aos heróis e eles tentaram dissuadi-la a abandonar seu posto de guarda e libertar os prisioneiros. Ela se recusava, pois não queria trair a confiança de seu mestre, porém era perceptível que a criatura não desejava ferir os prisioneiros ou mesmo os heróis.
 
Sem conseguir convencer o guarda, os heróis decidiram avançar e ir de encontro à ele. Chegaram a uma pequena galeria natural, parcamente iluminada por tochas. Nela havia três poças enorme, preenchidas com algum liquido viscoso, espeço e fétido. Seres humanos, ainda vivos, estavam imersos nas poças, apenas com a cabeça para fora. O guarda dos prisioneiros, dono da voz já familiar aos heróis, era um enorme humanoide deformado. Com o rosto todo desfigurado e maior que qualquer ser humano que os heróis já haviam encontrado, a criatura partiu pra cima dos heróis com as mãos nuas.

A luta foi rápida, além de golpes, os heróis trocavam palavras com a criatura, tentando convencê-la a se render, mas sem sucesso. Os heróis evitavam feri-la mortamente. Doralice a derrubou várias vezes com seus chicotes, e Anima tentou imobilizá-la a maior parte do combate. Por fim, com uma pancada de escudo, Aedran jogou a criatura em uma das poças, prendendo-a e pondo fim ao combate.
Após libertar os prisioneiros que, apesar de estarem imundos e assustados, demostravam uma enorme gratidão por terem sido salvos, decidiram conversar novamente com o ex-guarda da prisão. Ele contou-lhes que seu nome era Cabbagehead, e que Rolth, o necromante, fora a única pessoa em toda sua vida que nunca havia lhe rejeitado por sua aparência pavorosa. Dera-lhe comida, lar e um emprego.

Cabbagehead pediu aos heróis que acabassem com sua vida, pois havia falhado em seu dever para com seu mestre. Os heróis se apiedaram da criatura e tentaram convencê-la a abandonar seu desejo de morte e mestre. Doralice mostrou sua face deformada por ácido e contou parte de sua sofrida história para o ex-guarda. Aedran disse para Cabbagehead que poderia ficar no templo de Serenrae. Por fim, Seymour estendeu-lhe a mão para ajuda-lo a sair da poça e lhe ofereceu um emprego em sua residência.

A criatura, comovida pelas ofertas de ajuda e pelas histórias dos heróis, acabou aceitando a proposta. Rogar curou Cabbagehead com suas habilidades druídicas e Doralice escoltou os ex-prisioneiros e o ex-guarda para fora do cemitério. Assim que chegaram às ruas de Korvosa, os ex-prisioneiros se separaram de Dora e seguiram cada um para suas casas, enquanto a ladina e Cabbagehead se dirigiam até o templo Serenrae.

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