Personagens:

Arthur - Elfo Mago de Deheon
Possui um grande leque de magias que podem ser úteis em diferentes momentos da campanha, além de ser capaz de fulminar uma tribo inteiro da goblins com uma única bola de fogo.
Jogador: Raul

Brutos - Anão Guerreiro de Zakharov
Dono de uma classe de armadura incrível e uma boa quantidade de pontos de vida. Brutos é capaz de resistir a muitos ataques antes de cair e causar grandes estragos com seu machado.
Jogador: Ronye

Gwyn – Anggelus Clérigo de Valkária
Descobriu que possui sangue de anjos correndo e suas veias. É abençoado por Valkária sendo capaz de realizar pequenos milagres e é habilidoso com sua espada.
Jogador: @neohikaru

Mordiskien – Humano Guerreiro de Valkária
Não sabe se este é seu nome nem nada sobre o seu passado. Possui grande habilidade de luta a exótica espada bastarda além de uteís habilidades de ladino.
Jogador: Fabrício

Aventura:

6- A pequena Colina


Na última sessão os personagens conseguiram expulsar um poderoso extra-planar de Ordine, o plano de Khalmyr. Ele revelou aos personagens que Khalmyr, o líder do Panteão, havia caído e deixado seu posto para outra divindade.

Após obter a recompensa por ter expulsado o extra-planar, Escorpião e Lock On se despendem dos demais jogadores dizendo que precisavam fazer algo sozinhos urgente. Com grupo reduzido, os demais personagens acharam melhor encontrar outro personagem antes de partir para a outra missão do protetorado do que reino que eles haviam aceitado – expulsar os minotauros da Pequena Colina.

Eles entraram na primeira taverna que encontraram. Graças às missões realizadas pelos aventureiros da cidade e ao comando de Lady Shivara Sharpblade Yudennach, a cidade já voltara quase totalmente à normalidade, as tavernas estavam cheias e animadas como se os minotauros jamais tivessem postos seus cascos em Valkária.

Nesta taverna encontraram um jovem homem portando uma grande espada bastarda sentado sozinho em um canto na taverna. Brutos, o anão, sentou-se junto a ele entregando-lhe um copo de cerveja e puxando papo. Acabou descobrindo que este homem havia perdido a memória, não sabendo seu nome ou de onde ele era. A única pista que ele tinha sobre seu passado era uma figura desenhada em sua capa. Arthur, o elfo, lhe deu o nome de Mordiskien e Gwyn, o clérigo de Valkária, conseguiu convencê-lo a se unir a eles em suas missões, pois mesmo que ele houvesse perdido a memória, ainda podia fazer algo pela cidade uma vez que ainda sabia manejar bem sua espada.

Após uma rápida passada nas lojas da cidade para comprar suprimentos para a viagem e para Brutos pegar seu machado que havia mandando encantar, os personagens partem em direção a Pequena Colina.

Quando já podiam avistar o vilarejo, um grupo de reconhecimento dos minotauros os interceptou. Os personagens tentaram dialogar, mas os minotauros não estavam muito sociáveis e já partiram para cima dos personagens. Foi uma batalha relativamente fácil, onde os personagens puderam conhecer melhor as habilidades de luta Mordiskien e experimentar a habilidade o força dos minotauros. Entre os minotauros derrotados, os personagens encontraram o seguinte bilhete:

“A segunda fase do plano está quase concluída, mais dois dias e terminamos. Mantenha qualquer viajante ou invasor afastado.”

Kratos

Chegando à cidade os personagens perceberam que os minotauros que estavam localizados na prefeitura do vilarejo, uma das únicas construções ainda em pé (pois os minotauros haviam incendiado o vilarejo todo quando atacaram) os haviam avistado. As outras construções ainda em pé eram a taverna de dois andares da cidade e o templo de Lena que ficava bem no topo da Colina.

Como perceberam que mesmo os tendo avistado os minotauros não reagiram, os personagens resolveram explorar a cidade, começando pela taverna. Como a entrada da frente estava bloqueada por vários tipos de entulhos formando uma barricada, Mordiskien usou suas habilidades acrobáticas para pular até a janela do segundo andar da taverna. Lá viu uma espécie de grupo de resistência contra a invasão dos minotauros formado por três soldados humanos feridos, alguns halflings plebeus e um humano bardo.

Após todos os personagens serem içados para dentro da taverna, eles conversam com a resistência para obter informações sobre a situação do vilarejo. O bardo, de nome Rupert Galvin (que os personagens descobriram ser o irmão de Ryort Galvin, o homem que lhes dava missões no Protetorado do Reino), lhes disse que na entrada da prefeitura havia uma grande tropa de minotauros que seria bem difícil de enfrentar, pois eram muitos e estavam bem armados. Ele também disse que os minotauros haviam capturado a maioria dos halflings da cidade e estavam utilizando-os para executar alguma tarefa dentro da prefeitura. Rupert também revelou que havia encontrado uma entrada secreta para a prefeitura através de uma caverna pela qual seria possível evitar enfrentar a força principal dos minotauros na entrada, porém, segundo Rupert, a caverna estava infestada de monstros.

7- A caverna infestada de monstros e a prefeitura infestada de minotauros.

Gwyn resolveu utilizar todos os seus poderes de cura restantes para recuperar todos os integrantes da resistência feridos. Os personagens resolveram então descansar e permitir que Gwyn recupera-se suas preces e que Arthur preparasse suas magias. Passaram a noite dormindo na taverna com a resistência como vigia. No dia seguinte Rupert os guiou até a entrada da caverna e depois voltou até a caverna. Os personagens entraram na caverna, que era estreita e escura e logo na primeira gruta se depararam com um poderoso Troll.

O Troll se pós contra eles impedindo que estes pudessem entrar na gruta e impedindo que Arthur utilizasse suas melhores magias, pois acabaria ferindo seus companheiros. Brutos que estava na frente Troll desferiu poderosos golpes com seu machado mágico, porém o Troll parecia capaz de se recuperar dos profundos cortes com facilidade. Mordiskien tentou pular por entre as pernas de Troll para poder flanqueá-lo por trás, porém o troll conseguiu o atingir com suas poderosas garras no meio de sua acrobacia, o fazendo cair no chão. Logo em seguida o Troll atacou com suas poderosas garras Mordiskien caído e indefeso no chão, ferindo-o gravemente. Gwyn, com suas preces a Valkária, fechou as feridas de Mordiskien, mas este ainda permanecia prostrado no chão.

Após uma série de machadadas de Brutos e de magias de Arthur, os personagens perceberam que após ser atingido por raios de ácido, o Troll perdia momentaneamente a capacidade de se regenerar. Sabendo desde seu ponto fraco, Mordiskien, novamente em pé, e Brutos começaram a atacá-lo ferozmente com suas armas enquanto Arthur o impedia de regenerar com seus raios de ácido, terminando por eliminar o inimigo.

Gwyn curou seus companheiros depois do termino da batalha e continuaram seguindo a caverna. Depois de andar um pouco encontraram um grupo de ogros comandados por um ogro excepcionalmente grande. Esta batalha foi bem mais fácil, com Gwyn orando para Valkária para aumentar a força de seus aliados e atacando os ogros com sua espada longa, Arthur carbonizando vários inimigos de uma vez com poderosos raios de fogo, Mordiskien atingindo os inimigos em seus pontos fracos e com poderosos golpes trespassantes e Brutos com seus poderosos e certeiros golpes de machado e com ocasionais pancadas com seu escudo de corpo.


Continuando explorando a caverna, os personagens avistaram uma sala cheia de goblins a alguns metros de distância. Arthur lançou uma poderosa bola de fogo em meio às criaturas conseguindo derrotar todas com apenas um golpe. Empolgados com a vitória esmagadora, os personagens esqueceram-se de procurar por armadilhas feitas pelos goblins e Brutos acabou caindo num alçapão camuflado que existia no chão da caverna.

Na sala dos goblins os personagens encontraram um buraco que dava na dispensa da prefeitura de Pequena Colina. Como a dispensa estava trancada e parecia não ter sido utiliza recentemente, os personagens resolveram descansar e se preparar para continuar a explorar a prefeitura. Gwyn utilizou suas magias para proteger o local de invasores e os personagens dormiram.

No dia seguinte, após acordarem, do outro lado da porta aberta por Mordiskien com suas habilidades ladinas, os personagens encontraram um corredor com uma porta a esquerda e uma a direita. Eles resolveram ir pela direita e, após uma magia lançada por Arthur para abrir a porta, eles ouviram vozes de minotauros do outro lado e se prepararam para a batalha.
Assim que a porta foi aberta, Mordiskien e Brutos atacaram com suas poderosas armas o minotauro que a abriu, enquanto Gywn rezava para Valkária pedindo que a graça divina caísse sobre eles nesta batalha.

Através da porta aberta pelo minotauro, os personagens puderam ver uma pequena legião formada por 20 minotauros. Teria sido uma batalha mortal, não fosse a estratégia adotada pelos personagens: Mordiskien e Brutos ficavam em frente a porta impedindo os minotauros de entrarem no corredor e atacando-os com seus poderosos golpes trespassantes enquanto Arthur assolava os minotauros com suas mais poderosas magias e Gwyn se revezava entre curar seus companheiros guerreiros machucados e atingir os inimigos com seu arco e maldições. Foi uma vitória gloriosa, mais ao custo de praticamente esgotar as magias de Arthur.

Com os minotauros da entrada derrotados, a resistência liderada por Rupert pode entrar na prefeitura e dar apoio logístico aos personagens enquanto estes continuavam a adentrar na prefeitura.

Mordiskien percebeu e removeu um poderoso veneno impregnado na maçaneta da porta do outro lado do corredor antes de abri-la. Atrás desta porta os personagens viram alguns minotauros açoitado halflings quase mortos pela exaustão dos trabalhos forçados que realizavam já a alguns dias, além de um gigante das colinas que aparentemente era o carcereiro dos halflings escravizados.

Os personagens partiram para cima dos inimigos com uma grande fúria pela situação dos halflings. Arthur com seus últimos suspiros arcanos e Gwyn com sua espada e fé eliminaram os minotauros que açoitavam os halflings enquanto Mordiskien e Brutos atacaram o gigante com seus golpes coordenados e incansáveis até que ele finalmente caísse com um poderosíssimos golpe de Mordiskien na cabeça do Gigante, mas não sem antes os deixar bastante feridos com seus ataques titânicos.

7- As ruinas anãs escavadas e o passado obscuro de Mordiskien.

Gwyn curou seus companheiros o melhor que pode enquanto a resistência levou os halflings até o templo de Lena da cidade para serem tratados. Os personagens finalmente chegam na sala do prefeito do vilarejo onde encontram um buraco escavado no chão, provavelmente por halfings em seus trabalhos forçados. Ao entrarem no buraco, Brutos percebeu traços de arquitetura anã naquelas ruínas escavadas, porém as pedras lá pareciam ser velhas demais, e as runas anãs eram muito arcaicas em relação às utilizadas mesmo em tempos remotos, como a da fundação de Doherin.

Explorando aquelas ruínas, os personagens encontraram alguns halflings mortos (e deixados na caverna). Um deles porém ainda vivia e Gwyn o fez recuperar a consciência com suas orações a ValkáriaI. Este halfling contou a eles que os minotauros os haviam capturado para que escavassem as ruínas, porém depois que haviam avistado intrusos na cidade (os personagens!), os fizeram escavar muito além de suas capacidades e que muitos halflings acabaram morrendo nos últimos dois dias devido ao esforço extremo que foram obrigados a realizar.

Ainda na ruína, os personagens encontraram uma passarela muito fina esculpida em rocha por onde tiveram que se espremer para conseguir passar. De cada lado desta passarela, a uma distância de cinco metros de abismo, existia uma estátua de um anão. Uma segurando um escudo de corpo e uma segurando uma espada longa, ambas emanavam vibrações mágicas. Além disso, Mordiskien vira a alguns metros abaixo uma espada curta que aparentemente também emanava vibrações mágicas. Através de uma série de ousados pulos e acrobacias entre as estatuas, Mordiskien conseguiu obter todos os itens mágicos. Arthur os examinou e concluiu que eram uma Espada Longa Flamenjante +1, um Escudo de Corpo +1 e uma Espada Curta+2.

Os personagens continuaram explorando as ruínas até que finalmente chegaram em sua última sala. Nesta sala havia uma enorme estatua de Khalmyr e Tenetra em versões anãs abraçando-se e se amando. Também havia uma enorme pedra negra do lado oposto da sala. E três minotauros, um deles possuindo asas de morcego e olhos demoníacos que Gwyn logo reconheceu como sendo um meio-abissal.

Este meio-abissal, que se apresentou com o nome de Kratos, aparentemente conhecia Mordiskien e possuía um escudo com o mesmo símbolo que Mordiskien possuía em sua capa. Kratos chamou Mordiskien de companheiro e disse que eles eram de um grupo de mercenários conhecidos como “O Eixo de Mal” que vieram a Valkária a serviço de Tapista para ajudar no ataque a Valkária, porém receberam um melhor contrato para vir até a Pequena Colina e recuperar aquela pedra negra para um patrão misterioso, mas que pagava muito bem. Kratos também disse que Mordiskien havia sumido durante o ataque a Valkária e não sabiam o quê havia acontecido com ele desde então.

Mordiskien, fingindo ser amigo de Kratos, atacou pelas costas um dos minotauros e uma grande batalha começou. Mordiskien e Brutos tentam atacar os minotauros mais próximos, enquanto isso Kratos voa para cima de Arthur e o derruba com um poderoso golpe de machado. Gwyn consegue fazer Arthur recuperar a consciência com suas preces enquanto Brutos e Mordiskien resolvem atacar Kratos. Vendo-se em desvantagem frente aos dois poderosos guerreiros, Kratos voa para longe (recebendo vários ataques enquanto tentava decolar) e sobe sobre a estátua dos deuses anões, começando a disparar flechas em seus inimigos.

Brutos e Mordiskien terminam de eliminar os demais minotauros. Gwyn amaldiçoou Kratos e Arthur tentou, sem sucesso, atingi-lo com flechas. Mordiskien resolve escalar a estatua onde Kratos estava, mas não consegue e acaba sendo atacado por Kratos, ficando bastante ferido. Kratos então voa para longe da estatua, mas não contava com a benção lançada por Gwyn sobre Brutos que o fez andar muito mais rápido, o permitindo chegar até onde Kratos estava e começar a atacá-lo impiedosamente com seu machado. Logo Mordiskein se recupera e investe para cima de Kratos desferindo seus poderosos golpes. Por fim, Kratos tem seu crânio rachado ao meio pelo machado de Brutos num golpe impressionante.

A sessão termina com Brutos analisando as inscrições em runas anãs arcaicas existentes na pedra e na estátua do casal divino enquanto Mordiskien encontra o contrato com as instruções de onde encontrar o misterioso patrão de Kratos para receber a recompensa.

Todos os personagens ficam intrigados sobre a ligação de Mordiskien com a queda de Valkária e sobre o plano do homem que contratou o “Eixo do Mal” para recuperar aquele estranho mineral.

O que deu certo?

Achei que a interação dos personagens com os elementos cenários durante as batalhas foi bastante interessante, apesar de que ainda são necessários mais elementos nas batalhas para tornar os combates ainda mais interessantes. Também achei que todos os encontros foram interessantes desta vez (nenhum encontro foi entediante) e que todos os personagens do grupo puderam usar suas capacidades durante a aventura, o quê é muito bom.
Também gostei muito do enredo da aventura e do clima de teias de tramas e mistérios diferentes que estão se formando durante a campanha.

O que pode melhorar?

Acho que preparei os encontros um pouco mais difíceis do que deveriam ser pois estava esperando cinco personagens e não quatro. Além disso, acho que talvez seja necessário dar mais espaço para interpretação dos jogadores e interação com os NPCs.

1 comentários:

yahooo eu sou o magoooo muito massa a historia msmo ^^ ta show de bola!!!
Os magos no começo até LVL3 ele é um lixo depois disso ele ja consegue se virar melhor nao depende tanto dos outros para se defenter ^^

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