Personagens Jogadores

Arthur Selude (Jogador Raul)
Elfo mago que presenciou o assassinato de seus pais durante o ataque dos bugbears liderados por Throw Ironfist à cidade élfica de Lenórienn. Decidiu entrar para um grupo conhecido como “Arqueiros de fogo” e buscar meios de destruir o general bugbear.

Brutos Magnus (jogador Ronye)
Anão guerreiro cujo trágico passado parece estar ligado à confecção de armas mágicas poderosas, e cujo futuro caminha inevitavelmente para um confronto contra o maligno “T. Moghrodus”, que planeja forjar tais armas.


Gwyn (jogador Rafael)
Clérigo de Valkaria que descobriu que em suas veias corre sangue celestial e acabou desenvolvendo incríveis asas angelicais, devido a sua herança planar. Qual a relação de seus pais com as criaturas angelicais e o quê fará com seus dons especiais ainda é um mistério.

Murlock (jogador Fabricio)
Guerreiro que perdeu a memória e descobriu que seu irmão, Murdock, é líder de uma guilda de mercenários de Ahlen conhecida como “Eixa do Mal” que ajudara no ataque minotauro à Valkaria e apóia os planos de T. Moghrodus.

Zarak (jogador Adalton)
Bárbaro nativo dos Estepes Selvagens dono de uma fúria destruidora e de uma espada montante poderosíssima. Decidiu abandonar sua tribo por algum motivo ainda não revelado e agora se aventura pelo mundo em busca de sangue e violência.

NCP Importantes

Ryurt Galvin
Membro do Protetorado do Reino em Valkaria. É o contato dos personagens com a organização e a pessoa que atribuí as missões e concede as recompensas aos personagens.

Rupert Galvin
Bardo irmão de Ryurt, ajudou a resistência de Pequena Colina e os personagens a derrotar os mercenários do Eixo do Mal liderados por Kratos. Atualmente é o protetor de Pequena Colina.

John Loveburst
Patriarca de uma das famílias nobres de Valkaria. Acredita que sua filha Linda fora raptada pelos minotauros durante o ataque à Valkaria. Ofereceu aos personagens a mão de sua filha e o nome de sua família para quem recuperar sua filha em segurança.

Jorge Loveburst
Emissário de Lady Shivara para o reino de Namalkah. Foi pelos personagens até Palthar, onde prometeu encontrar uma casa para Cris. Confessou-lhes que fugiu com sua prima Linda Loveburst para se casassem em segredo.

Cris
Menina élfica que apareceu em um pequeno vilarejo em Wynlla sem memória, e fora adotada pelos moradores humanos do local. Misteriosamente, foi a única sobrevivente do ataque de um poderoso diabo ao vilarejo.

Minus
Taverneiro minotauro de Valkaria. Velho conhecido dos personagens, é em sua taverna que os personagens dormem e planejam suas missões quando estão em Valkaria.

Shivara Sharpblade Yudennach
Rainha dos reinos unidos de Yuden e Trebuck e regente temporária da coroa de Deheon. Organizou um conselho com todos os regentes para decidirem quem será o novo Imperador do Reinado.

Murdock
Irmão de Murlock, Murdock é o atual líder da guilda de mercenários de Ahlen conhecida como “Eixo do Mal”. Também se sabe que Murdock é um poderoso clérigo de Hynnin, deus da trapaça.

Tileriel
Anjo nativo do plano de Khalmyr. Após perder a razão e atacar um templo da ordem de Khalmyr, fora expulso do plano material por Gwyn. Agora mantém contanto telepático com Gwyn para avisá-lo sobre movimentações de demônios e anjos no plano material.

T. Moghrodus
Não se sabe muito sobre esta misteriosa criatura além de que é muito habilidoso com magia, e que está disposto a tudo para conseguir forjar poderosas armas mágicas com o minério conhecido como “Pedra da Lua”.

Elrion
Elfo arqueiro que pertence à organização conhecida como “Arqueiros de Fogo”.

Sophia
Clériga de Tana-toh que pertence à organização conhecida como “Arqueiros de Fogo”

Ninfadora
Elfa maga aluna da Grande Academia Arcana de Valkaria que fora aprisionada por um grupo de magos terríveis que fazia experiências com ogros. Foi libertada pelos aventureiros quando estes derrotaram tal grupo.

O garoto dos Owlbears
Salvado de um bando de Ownbears que atacaram sua casa pelos aventureiros. Fora levado por Arthur até a grande academia arcana de Valkaria para iniciar estudos nas artes secretas da magia.

O velho Xico
Dono de uma criação de cavalos em Namalkah. Pedira ajuda dos personagens para expulsar um jovem dragão vermelho que devorava seus cavalos.

Tyr
Um grande mestre no manejo de Espadas Bastardas. Fora um grande aventureiro no passado e agora mora em Valkaria em busca de discípulos para ensinar suas técnicas de espada. Se oferece como professor à Murlock.

A aventura

17- O bárbaro, o Furacão e o balão

Depois de derrotarem o Dragão que atormentava a fazenda do velho Xico, os personagens foram recebidos como heróis pelo casal de idosos. Xico, além dos equipamentos que eram de seu filho, também deu quatro de seus melhores cavalos de Namalkah aos personagens em agradecimento por terem expulsado o Dragão.

Os personagens ainda passaram um dia na fazenda para se recuperarem do terrível embate contra o Dragão antes de seguirem viagem. Dois dias depois de terem colocado o pé na estrada, os heróis avistam o que parece ser uma fogueira próxima a estrada que eles seguiam. Abandonaram a estrada e foram em direção a fogueira, onde encontraram um bárbaro montando acampamento.

Zarak, o bárbaro, nascera e crescera nos estepes selvagens, uma região fria e inóspita que fica ao norte do reino de Zakharov. Naquela região, várias tribos de homens e orcs bárbaros lutam por território há incontáveis gerações. Zarak não disse aos personagens o motivo de ter deixado sua terra natal e sua tribo para trás. Porém decidiu acompanhá-los, pois pressentiu que teria muitas oportunidades de fazer uso de sua montante se os acompanhasse. Aparentemente, o bárbaro tinha um gosto insaciável por batalhas.

Dois dias depois de Zarak ter se juntando ao grupo, nossos heróis avistam no horizonte um grande tornado se aproximando de um pequeno posto de guarda na estrada. Se aproximando mais do local, se deparam com vários guardas correndo desesperadamente do posto de guarda para fugir do tornado que destruiria a pequena e frágil construção.


Abordados por Gwyn, os soldados revelaram que um dos cavalariços do posto de guarda estava desaparecido, e tinha sido visto da última vez dentro do prédio principal. Os heróis então decidem enfrentar o forte vento e tentar resgatar o garoto. Eles vão o mais rápido que suas pernas e a ventania permitem até o posto de guarda, ignoram as casas próximas e rumam diretamente ao prédio principal. Zarak arromba a porta de entrada com um poderoso golpe e todos entram no salão principal da construção. Lá existiam alguns pequenos elementais atacaram os heróis.

Brutos se colocou a frente dos demais personagens impedindo que os elementais avançassem e os atacou com seus poderosos golpes trespassastes. Gwyn pediu proteção à Valkaria e atacou os elementos impiedosamente com sua espada de fogo. Arthur as açoitou com poderosos ataques arcanos. Murlock os dividia ao meio com sua poderosa espada bastarda. Os heróis teriam vencido a batalha sem maiores dificuldades, mesmo com a grande capacidade de ignorar ferimentos possuída pelas criaturas, porém Zarak, o bárbaro, não conseguiu conter seus instintos primitivos e entrou em um frenesi de batalha terrível. Os elementais foram dizimados pelo bárbaro que os atacava freneticamente e junto aos demais heróis. Porém, quando a batalha já havia terminado, o bárbaro começou a atacar seus próprios aliados, pois ainda não saciara sua sede de sangue. Arthur, Gwyn e Murlock se afastaram dos ataques do bárbaro, pois tamanha era sua violência que poderiam acabar seriamente machucados.

Brutos se mantém a frente do bárbaro protegendo seus companheiros. Graças às habilidades defensivas de Brutos e de seu escudo de corpo, nem mesmo o bárbaro enfurecido foi capaz de feri-lo. Gwyn orou a Valkaria para que ela paralise o Bárbaro e evitar que este os atacasse. Depois de alguns segundos, o bárbaro finalmente se acalma e recupera a consciência.

Os heróis prosseguem sua busca dentro do templo, porém, devido à tremenda força do vento, são obrigados a se segurarem uns nos outros e utilizar todas as suas forças para conseguir prosseguir. Gwyn se agarrou em Brutos, que conseguiu caminhar utilizando toda a força e estabilidade anã. Murlock conseguiu abrir caminho com sua força e Arthur se agarrou ao bárbaro Zarak. Zarak a principio conseguiu lutar contra o vento levando consigo Arthur, porém, em determinados momentos, o vento era tão forte que Arthur precisou utilizar todas as suas forças para conseguir segurar Zarak e impedir seu companheiro de voltar para trás.

Depois de enfrentarem o vento, nossos heróis chegam a última sala da construção onde o cavalariço se encontrava, porém no mesmo local estava um enorme Elemental do vento que os atacou.

O Elemental concentrou seus ataques em Arthur, que só não tombou pelas preces de Gwyn que o curaram. Os três guerreiros tinham uma grande dificuldade em atacar o Elemental, pois ele era muito veloz e os guerreiros não conseguiam se movimentar livremente por causa do forte vento. Gwyn não conseguia voar, porém através de suas preces se tornou bastante forte e partiu para cima do Elemental com sua espada flamejante por terra. Brutos e Murlock atacaram o Elemental pelos lados, aproveitando o tamanho gigantesco dele para flaqueá-lo e, mesmo com a incrível capacidade de ignorar ataques, conseguiram o machucar bastante. Zarak, atingido por um dos ataques da criatura, entra em seu frenesi de batalha e ataca o Elemental com todas as suas forças. Arthur, depois de conseguir se afastar do monstro e ser curado por Gwyn, lançou poderosos raios arcanos no Elemental o que decretou sua derrota.

Praticamente sem conseguir de ouvir seus companheiros devido ao barulho do vento, Murlock agarrou o cavalariço e saiu correndo do prédio seguido por seus companheiros (incluindo Zarak, que desta vez conseguiu sair de seu estado de frenesi por vontade própria). Quando finalmente estavam fora da construção, eles avistam o furacão a pouquíssimos metros e começam uma desesperada luta para fugir de seus ventos.

Gwyn, agarrado a Brutos tentam fugir do furacão com as forças de Brutos. Apesar de forte, anão não consegue competir com a força dos ventos. Gwyn pede a Valkaria para se tornar mais forte e finalmente consegue levar ele próprio e Brutos para longe do furacão. Murlock, levando o
cavalariço consigo, consegue com grandes dificuldades fugir do furacão também. Porém, Arthur e Zarak, mesmo unindo suas forças, não conseguem vencer o furacão e são quase engolidos pelo cone de vento. Gwyn se amara em uma corda e vai até seus companheiros (sendo segurado por Brutos e Murlock) para ajudá-los e, depois de muito esforço, consegue trazê-los em segurança para longe do furacão.

Vendo o furacão engolir o posto de guarda, nossos heróis se despedem do cavalariço que salvaram e dos demais soldados da região e continuam sua viagem até Zakharov. Depois de pouco mais de um dia de viagem, eles avistam um balão que caía do céu. Se aproximando da região onde o balão finalmente tocou o chão, nossos heróis encontram Bob, o baloeiro goblin. Ele disse que estava indo até Valkaria, porém cruzara com o furacão no meio do caminho e teve seu balão semi-destruído.

Como seguiriam pelo mesmo caminho, Bob aceitou levar os personagens desde que estes o ajudassem na reconstrução de seu balão. Brutos e Bob conseguiram consertar o balão em menos de um dia e nosso heróis, agora pelo ar, continuaram sua viagem.

18- Dez mil Orcs

Ao cruzar os estepes selvagens, já em Zakharov, nossos heróis avistam um terrível exército de 10 mil orcs bárbaros rumando para a região onde os humanos locais viviam. Zarak então decidiu ir até a maior tribo de bárbaros humanos da região para avisar sobre o ataque orc eminente. Os demais personagens e até mesmo Bob resolveram o ajudar e mudaram o traçado do balão para a direção indicada por Zarak.

Zarak, ajudado por Gwyn, conseguiu convencer o Rei dos Bárbaros dos estepes a mobilizar seu exército para enfrentar os goblins. O rei enviou alguns emissários, juntamente com Zarak e Gwyn, através do balão de Bob para todas as tribos bárbaras em busca de reforços na guerra que se aproximava. Graças aos esforços diplomáticos dos emissários e Gwyn, o exército dos bárbaros das estepes contava com incríveis 12 mil soldados.


Brutos utilizou seu conhecimento em engenharia para criar uma barricada em pontos estratégicos da vila bárbara para ajudar na batalha. Arthur, com seus conhecimentos sobre geografia, conseguiu encontrar um ponto onde a resistência seria mais frágil e onde os bárbaros deveriam concentrar suas melhores defesas, pois se os orcs conseguissem tomar aquele ponto, a vitória deles seria certa. Gwyn, através de sua capacidade de voar, conseguiu identificar um ótimo ponto nas colinas próximas para posicionar arqueiros.

Com os exércitos mobilizados, e as todas as preparações feitas, finalmente foi possível avistar o exército invasor. Eles vinham em menor número, mas eram feras terríveis e não podiam ser subestimados. Ao barulho de tambores ancestrais dos bárbaros de todas as tribos dos estepes e de gritos grutuais proferidos pelo exército inimigo, a batalha começou.

Zarak, juntamente com os mais valentes, corajosos e furiosos bárbaros de todas as tribos estavam na ponta da flecha do exército. Ele e seus companheiros bárbaros ignoraram a razão e motivados pelos sons, imagens e odores da batalha entraram em um frenesi terrível e partiram para cima de seus inimigos abrindo caminho pelo exército invasor. Muitos orcs foram massacrados pela espada poderosa de Zarak e este não se importava com sua vida, usando cada ferimento que recebia dos orcs para alimentar sua incontrolável fúria. Alguns dos bárbaros da ponta de flecha caíram, mas os demais nem perceberam as baixas e continuaram lutando e matando caoticamente o que encontrassem pela frente.

Brutos foi escalado para cuidar do ponto vulnerável descoberto por Arthur. Ele e vários outros bárbaros humanos ficaram de prontidão esperando a chegada dos orcs, que não tardou. Os orcs eram fortes, e estavam determinados a passar pela resistência ali existente, mas Brutos, com seu escudo, não era um adversário fácil e conseguiu resistir e rechaçar ondas e mais ondas de ataques dos inimigos. Muitos orcs pereceram frente ao machado de Brutos enquanto este protegia aquele ponto. Alguns bárbaros morreram pelos ataques dos orcs, porém Brutos, permaneceu intacto e nem a fadiga normal que envolve batalhas desta magnitude o afetou.

Arthur voava no balão junto ao goblin Bob e despejava bolas de fogo sobre o exército Orc, trazendo um inferno de fogo aos seus inimigos. Apesar de ser apenas um só, o elfo mago conseguia matar dezenas e dezenas de orcs de uma só vez, acabando por se tornar o alvo das flechas orquicas. Ele fora atingido pela primeira saraivada, porém logo conseguiu se recuperar e conjurou proteção contra flechas sobre si e o balão. Depois disso voltou a trazer terror aos orcs despejando seus poderes arcanos sobre o exército inimigo até a última gota de suas capacidades mágicas.

Gwyn, ungido por todo tipo de benção e proteção divida concedido por sua deusa, sobrevoava o exército inimigo desferindo golpes com sua poderosa espada flamejando nos orcs. Devido a sua vantagem de locomoção e sua condição superior de luta, focava seus ataques sobre os lideres dos orcs ou ajudando os bárbaros em locais em que a batalha estava mais complicada, fazendo grandes estragos nos estratégias orquicas e trazendo baixas significativas para o exército invasor. Gwyn foi ferido algumas vezes em combate por machados e flechas inimigas, mas a capacidade de curar a si próprio através dos poderes de Valkaria o manteve na luta e trouxe terror a seus inimigos.

Murlock ficou no corpo principal do exército bárbaro ajudando a matar várias hordas de orcs com o auxílio dos demais bárbaros. Sua espada bastarda e sua agilidade em combate se provaram essenciais para manter a força principal do exército coesa e unida no ataque contra os inimigos que não cansavam de avançar. Murlock se feriu durante a batalha, mas como um verdadeiro guerreiro, continuou lutando e derrubando seus inimigos com seus golpes fortes e decididos.

A batalha foi longa, houve várias baixas do lado dos bárbaros, mas devido às preparações realizadas pelos personagens antes da luta e pelo próprio desempenho deles durante o combate, os bárbaros conseguiram esmagar o exército orc que, depois de ser reduzido a menos de 20% das forças originais acabou debandando e sendo perseguido pelo grupo de ataque frenético de Zarak.

Sobre o campo de batalha, agora coberto de cadáveres e em sua maioria de orcs, Gwyn e os xamãs bárbaros oraram pelas vidas perdidas enquanto os bárbaros preparavam uma fogueira para cremar os corpos daqueles que haviam perecido em combate dos dois exércitos. Junto a cerimônia de queima dos corpos, uma grande festa em comemoração a vitória foi dada pelos bárbaros. Nossos heróis foram os convidados de honra da festa, pois sem eles a vitória teria sido impossível, e eles ainda ganharam a marca do trovão feita a ferro e fogo em seus corpos, a maior condecoração e prova de bravura existente entre os bárbaros daquela região.

Ainda durante a festa, o Rei dos Bárbaros concedeu a mão de sua filha, a Princesa Bárbara Liana à Zarak. Os anciões bárbaros também decidiram que Zarak seria o próximo Rei Bárbaro, se ele aceitasse o fardo, caso o atual Rei Perecesse ou atingisse a marca de 60 invernos.

19- Em família

Depois das comemorações dos bárbaros, nossos heróis continuaram a viagem por Zakharov para encontrar os melhores ferreiros do reino em busca de informações sobre a Pedra da Lua e sobre T. Moghrodus. Para isso resolveram visitar Rhond, o deus menor que vivia na cidade homônima em Zakharov.

Ao chegar à cidade, Brutos e Gwyn foram até o templo de Rhond pedir por uma audiência com o deus menor dos Armeiros. Enquanto isso, Arthur, Zarak e Murlock permaneceram em uma taverna esperando o regresso de seus companheiros.

Uma bela humana barda que preferiu não se identificar contou a Arthur que sabia onde poderia encontrar informações confiáveis sobre a Flecha de Fogo. Ela entregou um mapa para o elfo que mostrava um antigo templo élfico abandonado em Arton Sul, e disse que lá havia informações seguras e confiáveis sobra a Flecha de Fogo. Antes de ir embora, ela disse que Arthur deveria contar sobre este templo a seu amigo clérigo, pois um templo como este seria um desafio tremendo e que somente em conjunto eles poderiam superá-lo e, ainda assim, seria um ato digno de renome entre os maiores heróis de Arton.

Enquanto isso, no templo de Rhond, depois de esperaram por algumas horas para poderem ter uma audiência com o deus dos armeiros, Rhond recepcionava Gwyn e Brutos. Brutos mostrou ao deus armeiro a Pedra da Lua e, nem mesmo Rhond com seu martelo de ferreiro divino, foi capaz de dobrar o material. Rhond, por fim, disse que aquele estranho mineral certamente foi feito por deuses maiores e que talvez algum ferreiro anão antigo fosse capaz de saber mais sobre a pedra do que ele próprio.

Quando Gwyn e Brutos volta a taverna, Murlock é abordado por um antigo companheiro do Eixo do Mal o reconheceu. Ele não sabia da perda de memória de Murlock e acabou revelando a mais nova missão do Eixo do Mal. A pedido de Hiudah Noragh, um nobre de Trebuck que tentara roubar o trono de Shivara tempos atrás, contratou o Eixo do Mal para assassinar Shivara durante o conselho dos regentes que seria realizado em 4 dias em Kannilar, a capital de Yuden. Sabendo disto os personagens utilizaram todos seus recursos de persuasão (magia, diplomacia e intimidação) para obter mais informações.

Acabaram por descobrir detalhes da organização do Eixo do Mal. A central de operações deles ficava dentro do Palácio Rishantar, o mais luxuoso palácio de todo o Reinado, lar do regente e dos nobres mais influentes do reino de Ahlen, em Thartann, a capital do reino. Além disso, em cada reino ou cidade importante do reinado e além, existia um delegado do Eixo do mal, que além de obter informações e comandar as missões dentro de suas jurisdições, também era o contato dos eventuais clientes locais com o Eixo. Este homem, de nome Rahan, era o delegado de Zakharov.

Ele acabou revelando que sua última missão fora ajudar um sujeito parecia ser um anão chamado T.M. a obter alguma coisa e assassinar a família de um ferreiro anão em Zakharin. Brutos, com um tremendo ódio, tentou descobrir o que era esta coisa, porém Rahan não sabia.

Depois de obterem todas as informações possíveis, os aventureiros apagaram a memória recente de Rahan para não deixarem sinais de que descobriram sobre o atentado a Shivara e continuaram sua jornada até Zakharin, a capital de Zakharov através do balão de Bob. Eles pretendiam informar ao regente de Zakharov sobre o atentado, pois não tinham meios de avisar a Shivara sozinhos em tão pouco tempo. Arthur, como pediu a misteriosa barda, contou à Gwyn sobre o templo élfico em Lamnor. Gwyn e Arthur decidem visitar o tal templo assim que completarem as buscas pelo reino de Zakharov.

No meio do caminho, o balão foi atacado por demônios da tormenta. Eram dois gafanhotos bípedes avermelhados com terríveis laminas em suas patas dianteiras. Uma grande batalha aérea começou. Gwyn, com suas asas, partiu para cima dos monstros desferindo golpes com sua espada inflamada. Arthur conjurou Voar sobre Brutos que, prontamente, partiu pra cima das criaturas e ajudou Gwyn com os golpes de seu poderoso machado. Murlock tentou acertar os demônios com flechas, porém seus disparos não eram muito eficientes nas rubras criaturas. Zarak tentava os atingir da borda da cesta do balão, porém quase não conseguia os atingir. Arthur também lançava ataques mágicos mais fracos, porém certeiros, nos demônios com medo de danificar o frágil balão. A batalha foi dura, com vários personagens feridos devido aos golpes dos demônios, porém os personagens conseguiram derrotar os demônios da tormenta e manter o balão a salvo.

Enfim em Zakharin, Brutos decidiu visitar sua antiga casa e os demais personagens resolveram acompanhá-lo. A casa estava vazia, abandonada, porém permanecia limpa, pois o vizinho e amigo da família de Brutos a limpava com regularidade e continuava com o pequeno comercio de armas dos Magnus. Arthur, pouco tempo após entrar na casa de Brutos, encontrou um piso falso no chão da casa que, depois de aberto, revelou um Medalhão com um M, uns esquemas mostrando como forjar uma machado incrível e uma árvore genealógica.

Analisando a árvore, Brutos conseguiu descobrir que seu verdadeiro sobrenome era Moghrodus, e que o assassino de sua família, cujo nome descobriu ser Turan Moghrodus, era na verdade seu tio. Ainda anestesiado pela revelação, colocou o medalhão em seu pescoço e foi até a loja de Koldarim Ironhide, o mais velho, respeitado e rico ferreiro anão da cidade. Brutos mostrou a Pedra de lua para Koldarim e perguntou se este sabia algo sobre a pedra.


Koldarim contou aos personagens uma antiga história anã que remotava aos tempos onde os anões ainda moravam na superfície e que Doherimm nem mesmo existia. Naquela época os anões foram presenteados pelos deuses com a mineral Pedra da lua para poderem criar poderosas armas. Porém ouve uma guerra civil entre os clãs anões que resultou em muitas mortes e numa cisão entre o povo. Parte dos anões resolveu ir para as profundezas da terra e fundaram Doherimm, o reino dos anões. Da outra parte nunca mais se teve noticias, porém especulá-se que tenham rumado para Lamnor há incontáveis gerações. Com a cisão do povo anão, o segredo para forjar as armas da lua foi perdido para sempre, pois um das metades do povo sabia como dobrar o metal e a outra metade como transformá-lo em arma.

20- Atentado a Shivara Shapblade

Os aventureiros enfim resolvem ir até o regente do reino, Walfengarr Roggandi,n e pedir sua ajuda para contatar Shivara. Depois de várias oras de espera para conseguir uma audiência com o monarca, nossos heróis contam toda a história sobre o atentado e, depois de confirmar a veracidade das denuncias dos personagens utilizando os magos e clérigos da corte, Walfengarr resolve levá-los até Kannilar consigo para o conselho dos regentes. Os personagens ganham roupas e equipamentos para se disfarçarem de escolta do regente e, junto com e sua escolta real, foram transportados até Kannilar magicamente com a já conhecida sensação de puxamento pelo umbigo.

Kannilar estava eufórica. Não parecia que fazia parte do xenofóbico reino de Yuden, pois pessoas de todas as partes do reinado estavam presentes. Soldados de todas as cores e tipos estavam lá para protegerem seus regentes, grandes heróis estavam a postos para evitar qualquer problema ou ataque surpresa. Também havia pessoas comuns, aos montes, esperando pelo resultado do conselho dos regentes, pois este decidiria muitas coisas importantes em todo o reinado.

Pouco tempo depois de chegarem, Walfengarr e os demais regentes (incluindo Shivara) foram até uma sala protegida magicamente onde poderiam conversar sem nenhum risco ou interrupção. Brutos e Murlock ficaram na porta da sala de reunião dos regentes no caso de algum imprevisto acontecer e os regentes precisarem de alguma proteção extra. Gwyn ficou observando a cidade por cima, em busca de alguma atividade suspeita, porém isto era complicado, pois Kannilar estava completamente lotada. Arthur e Zarak andavam por entre as pessoas também procurando alguma atividade suspeita e acabaram vendo uma pessoa que ers idêntica a Murlock, porém possuía uma cicatriz na face. Murdock, o líder do Eixo do Mal espreitava o palácio real de Kannilar onde Shivara estava.

Murdock percebeu que fora avistado pelos personagens e começou a se movimentar em direção a regiões mais periféricas da cidade, sendo seguido por Arthur e Zarak por solo, e por Gwyn, que percebeu a movimentação de seus amigos, pelo ar. Depois de muito andar e tentar despistar os personagens, porém sem sucesso devido a capacidade de rastrear de Zarak, Murdock entra em um armazém abandonado, sendo seguido por Arthur e Zarak. Assim que estes colocaram seus pés dentro do armazém, Murdock os atacou impiedosamente com suas espadas curtas.

Murdock conseguia causar muito dano nos personagens, porém Zarak entrou em seu frenesi de combate e se tornou um adversário terrível até mesmo para o habilidoso Murdock. Arthur ainda o atacava com golpes mágicos poderosíssimos deixando o ladino muito ferido. Murdock então orou para Hyninn, o deus da trapaça, para fazer Zarak atacar Arthur com toda a sua fúria. Agora não tendo mais que se preocupar com o bárbaro, que escolhera outro alvo, e nem com o mago, que acuado tentava fugir dos poderosos ataques de Zarak, Murdock se torna invisível para não ser novamente perseguido e abre a porta do armazém para tentar fugir. Neste momento, em frente à porta, Gwyn o ataca com sua espada inflamada. Apesar do poderoso ataque, Murdock conseguiu esquivar e passou pelo clérigo com suas acrobacias aéreas e foi se esconder no meio da população de Kannilar ainda invisível, ocultando totalmente o seu rastro.

Gwyn ajudou Arthur a conter Zarak até o bárbaro voltar a si e voltaram então até o palácio onde os regentes conferenciavam para contar a seus amigos sobre o a presença de Murdock na cidade. Entretanto, alguns assassinos se infiltraram no palácio dos regentes e tentou entrar na sala de reunião, porém, percebidos por Murlock, foram detidos por sua espada e pelo escudo e machado de Brutos.

Depois de terminada a batalha às portas da sala de reunião, a porta abriu e os regentes finalmente saíram. Shivara foi escolhida como nova Imperatriz do Reinado pelos demais monarcas e já utilizava a coroa que antes pertencia a Thormy. Shivara e os demais regentes se dirigiram ao parapeito do palácio para anunciar a população sobre a decisão do conselho e serem ovacionados pela população local. Neste momento, uma flecha vôo pelos céus de Kannilar em direção a Shivara, mas esta graciosamente esquivou da flecha sem muita dificuldade e logo os arqueiros responsáveis foram capturados pelos heróis do protetorado do Reino que já haviam sido informados sobre um possível ataque pelo regente de Zakharov, Walfengarr Roggandin.


O atentado foi impedido e, Shivara Sharpblade Yudennach, rainha dos reinos unidos de Trebuck e Yuden e regente temporária da coroa de Deheon, fora coroada a nova Imperatriz do Reinado e discursou aos presentes:

“O civilização de Arton Norte ainda existe e resiste! Tão forte como antes, mas sob uma nova e mais precavida liderança. O grande Rei-Imperador Thormy é um bom homem que me ajudou muito no passado. Espero poder ser uma grande mulher e imperatriz para poder honrar o legado e o sacrifício feito por Thormy.”

“Valkaria resistiu, e foi reconstruída, mais forte e mais preparada para ataques do que outrora. E tudo isso só foi possível porque bravos e corajosos soldados, aventureiros, nobres e plebeus lutaram pela cidade e pelo reinado contra os invasores.”

“Não vamos desistir, não vamos nos dar por vencidos! Estamos lutando contra muitos inimigos: a Tormenta, a Aliança Negra, a praga Coral e tantos outros. O império de Tauron é só mais um. E não é dos mais fortes!”

“Vamos meus súditos, meus amigos e meus companheiros! Vamos mostrar aos deuses e ao mundo a verdadeira força do Reinado!”

Todos gritaram em resposta: “Vida longa a imperatriz!”

O quê deu certo:

O furacão foi divertido! Acho que foi a primeira vez na aventura que eu explorei as forças da natureza e o resultado foi ótimo. Além disso, a batalha de massa contra o exército orc, apesar de ter sido totalmente improvisada, foi um sucesso! Vou tentar repetir batalhas assim mais vezes (e talvez com regras mais coerentes dos que a house rules que eu usei).

O quê pode melhorar:

O final. Toda a parte do atentado contra a Shivara foi totalmente improvisada e por isso acabou meio sem sentido ou meio simples demais para um evento de tamanha importância na história. Isto aconteceu porque eu não esperava que sessão fosse durar tanto e por isso não tinha preparado esta parte da campanha.

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