Fallyrion Dunegrién (Neutro/Bondoso)
Elfo Bardo
Fortuna


“Eu serei um lendário guerreiro élfico!”, ele dizia – e todos concordavam.

Afinal, ele não era qualquer um. Era Springtooth Dunegrién, meu irmão mais velho.

Aos 42 anos élficos (14 anos humanos) já era mais forte, rápido e inteligente que todos os garotos de nossa aldeia, e que alguns também adultos.

Isto era bom, pois fazia os supersticiosos humanos locais acreditaram que nós, elfos, éramos muitos superiores a eles tanto físico quanto mentalmente. O que não era exatamente verdade.

Meu irmão era especial até mesmo entre os elfos. Meus pais diziam que nunca haviam conhecido um garoto élfico em Lenórienn tão capaz quanto Sprin.

Meus pais nasceram em Lenórienn, a gloriosa cidade ancestral dos elfos de Arton. A mais bela cidade já construída fora dos planos dos deuses. Todos devem saber que ela fora tomada pela Aliança Negra e agora é o pior lugar para se estar em Arton, fora as áreas de tormenta. Mas antes, era um paraíso sobre a terra.

Há mais de cem anos, antes mesmo de meu irmão e eu nascermos ou da cidade cair, meus pais se mudaram de lá e vieram para Arton Norte tentar uma vida nova entre os humanos. O motivo de terem deixando Lenórienn para trás, nunca me contaram.

Naquela época não existiam muitos elfos vivendo em cidades humanas, mas não havia preconceito, e sim certa admiração, pois naquela época ainda achavam que todos os elfos eram poderosos magos. O que não é verdade também.

Meus pais, por exemplo, jamais utilizaram uma magia sequer em toda as suas longas vidas. Já meu irmão, com 45 anos élficos (15 anos humanos) já conseguia fazer os mesmos truques que a maioria dos alunos da Grande Academia Arcana de Valkária demorava meses e meses para aprender.

Nossa vida era tranquila. Meu pai, Winteríen, era um exímio ferreiro e, por ser elfo, podia cobrar mais caro sem medo de que os humanos reclamassem. Afinal, tudo feito pelos elfos é mais valioso.

Já minha mãe cuidava de uma horta e de um jardim de ervas e flores élficas trazidas de Lenórienn. Ela as vezes vendia alguma flor para as mulheres ricas da vila se exibirem para mulheres ricas de outras vilas, mas no geral, plantava apenas por paixão ao oficio e as flores, não para o comercio. Seu nome era Summerellas.

Eu vivia a sombra de meu irmão. Participava de todas as aventuras de criança dele pelos vales e montanhas de Fortuna. Não possuía nem de longe a habilidade de escalar, nadar, encontrar trilhas ou lutar que meu irmão possuía, mas em uma coisa eu era bom. Conseguia convencer qualquer pessoa facilmente.

Quando meu irmão completou seus 54 anos, atingindo a maioridade élfica, descobri meu segundo e mais caro talento: a música.

Compus uma balada narrando todas as aventuras de criança que meu irmão tivera, em élfico, e a cantei para ele em sua festa de aniversário. A balada terminava mais ou menos assim, em valkar:


“E assim a muda cresceu, tornou-se árvore.
E a casca engrossou, e os galhos brotaram.
O vento que passará por entre seus galhos soprarão como música
Cantando os feitos passados e futuros da mais vistosa
Árvore plantada por Glórienn.”


A festa de aniversário foi fantástica, pelo que me lembro. Minha mãe preparara bolos e doces élficos e meu pai havia forjado uma espada de Prata Alquímica para meu irmão. Era seu presente de aniversário.

Todos estavam felizes e sorridentes. Meu irmão em breve iria se juntar a algum grupo de aventureiros e viajar pelo mundo. Todos nós tínhamos absoluta certeza que um dia ele seria tão conhecido e importante como o próprio Talude ou Vectórios.

Meu irmão morreu três semanas depois. Assassinado.

Nunca consegui superar.

Meus pais me mandaram para Nimbaran estudar em um grande conservatório. Me tornei bardo e conheci outros aventureiros. Pessoas com talentos como os de meu irmão. Apesar de nenhum ser tão habilidoso quanto ele era. Acabei me unindo a eles para viajar pelo mundo.

Hoje em dia não sou uma pessoa especialmente triste ou deprimida. Na verdade sou animado e cativante a maior parte do tempo. O tipo de pessoa que certamente se faz passar percebido em qualquer lugar, como todo bom bardo deve ser.

Como na época de criança, eu não sou tão forte, rápido ou habilidoso nas artes arcanas quanto meus colegas aventureiros. Mas compenso com meus conhecimentos e habilidades de persuasão. Além disso, minha musica nos da coragem para superar qualquer desafio e realizar qualquer proeza.

O que meus companheiros não sabem, é que cada verso que eu canto é um eco dos feitos heróicos que meu irmão jamais realizará.

Dicas de Role Play: Fallyrion é um bardo. É bastante amistoso e apassivador, sempre tenta resolver todos os problemas apenas com conversas, sua habilidade mais forte. O ideal é o jogador sempre fazer comentários inteligentes ou sarcásticos sobre tudo, sem deixar os demais personagens perceberem se o personagem esta falando sério ou apenas fazendo uma piada. Fallyrion gosta de a cantar baladas sobre grandes feitos heróicos que não foram realizados, principalmente em tavernas. Estas baladas são sempre grandiosas e épicas

Ficha de Personagem: Arquivo do Excel

Ilustração: @neohikaru

5 comentários:

Adorei Fall XDD
Parabéns \o e vou usar o nome Springtooth em minhas aventuras xDDD

Este comentário foi removido pelo autor.
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xD
tsc tsc...
ainda tenho q terminar esse desenho... xDD

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